2009, o ano em que faremos contato.

Olá pessoal,

Sumido mas sempre vivo. Venho até vocês para iniciar o ano de 2009 com uma pergunta que afeta não apenas os jogadores fanáticos por videogames(hardcore), mas também àqueles que jogam apenas por jogar(jogadores casuais):

O que você está jogando?

Esta pergunta refere-se ao tipo de jogador e seus valores. Se você joga "Tetris" no celular, pode ser que você esteja esperando em uma fila de banco ou no consultório do dentista, assim como você pode está sem nada pra fazer e não tem um videogame em casa. Se você está jogando "Call of Duty: World at War" no seu super-ultra-giga-estação-de-entretenimento Playstation 3, pode ser que você está estravazando sua raiva, ou apenas entendendo mais sobre os evento da II Guerra Mundial. Contudo, o papel dos jogos atuais está muito além da diversão.

Podemos encontrar pessoas saltitando em plataformas coloridas piscantes e queimando calorias, com o intuito de superar seus limites em um ser inanimado com gerenciamentos baseados em picos de energia elétrica. Também podemos ver pessoas à beira de uma praia simplesmente olhando as ondas do mar. O que estas pessoas tem em comum?

Não apenas pelo fato de serem pessoas, elas querem um ambiente que se sintam à vontade, seja para ficar em paz ou em contato com a adrenalina pulsante, estas pessoas necessitam de algo para se sentirem vivas e olhar além do seu ambiente habitual. Esta é a condição humana. Imaginar possibilidades, vencer seus medos, superar suas emoções, conhecer algo nunca visto...

Para se criar um jogo, seja ele eletrônico ou não, é preciso criar esta perspectiva no ser humano. O game não precisa ter gráficos exuberantes para tocar a alma e fazer refletir o mais bruto dos indivíduos. Para se criar games que prendam a atenção do jogador, o Game Designer deve, primeiramente, viver as mais diversas experiências fora do mundo virtual, pois o mundo atual é apenas uma das milhares de possibilidades que o ser humano pode criar. Foi isso que aconteceu com muitos designers de jogos, no qual tornaram a possibilidade viva, atualizada e real, em um evento artístico, poligonal e virtual.

Sejam bem vindos ao universo das possibilidades, ao mundo da incerteza e do caos. Vivam o hoje, pois o amanhã só será revelado se transformarmos sonhos em realidade.


Abraço a todos.