segunda-feira, 15 de junho de 2009

Quando o Cinema imita a arte (dos games)

Olá pessoal,

Falando sério... Você pagaria um ingresso de cinema para assitir à 2 horas de filme ou você compraria um game para jogar por 40 horas? Parece lógico se formos pensar em tempo de diversão. Certa vez, saiu uma pesquisa do NPD Group no qual aponta que a maioria dos americanos preferem jogar videogame do que assitir filmes.

Com isto lanço uma pergunta: Os filmes atuais estão sem enredo ou não evoluíram?
Bem, existem pessoas que podem considerar as duas coisas, mas o fato é que o cinema está menos atrativo para as pessoas, justamente pelo motivo de entreter o espectador por mais tempo.

Que os videogames trazem títulos do cinema, isto todos sabem, mas quando um filme se baseia em um game as coisas mudam de figura. Quando se está jogando as percepções do ser humano ficam a no estado de alerta em quase 100% dos casos, pois para jogar um FPS, por exemplo, o jogador precisa da visão, da audição e do tato, além dos relfexos do cérebro que ditam o que o jogador irá fazer. No cinema utilizamos apenas a visão e a audição, e em algums casos o cérebro para refletir no enredo do filme.

Um filme nunca será igual ao jogo e vice-versa, pois são meios de comunicação diferentes. Um exige mais do sentido humano que o outro.

Para sanar o problema da falta de público do cinema, os filmes buscam sensibilizar o espectador de forma criativa, fazendo-o chorar, rir, ter medo ou deixá-lo tenso. Recentemente, vi filmes que me fezeram refletir para as duas indústrias(Games e Cinema): Um foi [REC]. Uma produção espanhola no qual o diretor utiliza apenas uma única câmera para manter o espectador em estado de tensão. O filme seugue o estilo de Bruxa de Blair, mas com um foco mais fictício, ala Resident Evil(Game).

[REC]


[REC] 2


Em alguns jogos percebe-se a sensção de alegria, tensão e medo, poucos são os casos de choro. Trazer técnicas do cinema para um jogo é mais fácil, pois usa-se apenas a visão para a abordagem. O contrário não ocorre devido à interação intensa que o jogo proporciona.

Outro filme que vi foi Max Payne. Sinceramente, nem Mark Wahlberg nem o diretor não me convenceram a assistir uma continuação do filme. Onde estava a câmera de Bullet Time quando se precisa dela? Eu só vi câmera lenta fixa. Mas que m$%#&@ !

Apesar da tentativa frustrada de manter os fãs do Jogo, Doom - A porta do Inferno coloca a câmera do FPS para um último grito de esperança na salvação do filme. Mas não deu certo. E cadê a super-power-Serra-elétrica? Ora! Vão se f#$%& !

Filme para os fãs TEM QUE TER COISAS QUE OS FÃS GOSTEM !! Não o que o diretor acha que ficou legalzinho. Para fazer filmes de fãs, deve-se fazer uma pesquisa com os fãs. A probabilidade desse filme dar certo é bem maior.

Com o intuito de conseguir mais adeptos, a indústria do Cinema traz a técnica da projeção 3D, que possibilita uma visualização inovadora para a película. Esta pode ser uma salvação para o cinema? Já imaginaram assitir a um filme de Alta Definição em uma TV Full HD e 3D? Seria um sonho de consumo para qualquer cinéfilo.


Filmes 3D



Realizar a experência da interação e prender o espectador é o objetivo das duas indústrias. Para o espectador/jogador sentir o filme ou o jogo, é a máxima da realização pessoal. Para os designers aí vai um recado: "Se preocupem com quem vai jogar ou assistir. O importante é mantê-lo, não deixe ele escapar."

Abraços a todos.